Confederação Nacional da Maçonaria do Brasil
Confederação Nacional da Maçonaria do Brasil - Um compromisso com o desenvolvimento do ser humano através dos bons costumes e os postulados inatos maçônicos
Evento de Fundação
Fundada a entidade maçônica que UNIU E UNIRÁ a nível Nacional todas as Grandes Lojas, Grandes Orientes e Organizações Maçônicas Independentes.
Queridos Irmãos, finalmente concretizamos um sonho, o sonho de todos e de cada um de nós.
Criamos, e fundamos a nossa Confederação.
Diante disso quero deixar registrado neste poema do Irmão Rudiard Kipling e, fazer dele minhas palavras para descrever meus mais puros sentimentos pelo pouco realizado até aqui.
O Palácio
Quando era Rei e Maçom — Mestre que já tinha feito suas provas — escolhi terreno conveniente para a ereção de um Palácio, digno de um Rei. Tendo disposto as minhas estacas sobre o chão desentulhado, apressei–me em cavar até o nível desejado. Apareceram então, debaixo do entulho, as ruínas de um Palácio que um Rei tinha construído.
Faltava arte à construção e sutilezas ao plano. Desajeitadamente, cavalgando ao acaso, alinhavam–se grosseiros blocos, testemunhas de uma arquitetura inábil; porém sobre cada pedra estava gravado:
“ Depois de mim um Construtor virá. Dizei–lhe que também eu soube”.
Do fundo de minhas trincheiras, rapidamente, elevaram–se as minhas fundações judiciosas. Apropriando–me dos materiais do meu antecessor, submeti–os a um sábio talhe, serrando os mármores, polindo–os, rejeitando ou retendo, segundo o meu gosto, os dons do humilde e morto.
Abstive–me, porém, de desprezar mesmo aquilo que não foi utilizado. O coração daquele construtor falava ao meu, linguagem de suas fundações arrasadas.
Como se estivesse erguido para discorrer, a forma de seu sonho para mim tornou–se clara e a obra que tinha projetado, evocando–o diante de mim. Quando era Rei e Maçom — em pleno meio–dia de minha soberba, uma Mensagem chegou–me da escuridão — murmúrio afastado, dizendo:
“O fim é proibido”. Compreendi. “O teu objetivo está atingido. O teu Palácio era marcar, como o do outro, o lugar em que um Rei há de querer construir”.
Chamando os homens do meu canteiro de obras, das minhas pedreiras e dos meus transportes, abandonei todo empreendimento que entreguei à fé dos anos pérfidos. Porém, talhado na madeira e gravado na pedra, transmiti:
“Depois de mim, um Construtor virá. Dizei–lhe que, também eu soube”.
Pela transcrição:
Ir.·. Weber A. Varrasquim
1º Presidente e Fundador da C. N. M. B.